- O irmão crê?
Respondeu-lhe o pintor:
- A minha crença não é desse mundo. Se eu me apegasse às crenças mirabolantes que os homens insistem em criar com propósitos egoístas e materiais, estaria eu confinado às artes ruins, pois tudo o que elas produzem são maus exemplos.
Perguntou-lhe assim o rei:
- É um artista?
Ele lhe respondeu:
- Se é assim que o povo me chama, sim, sou um artista.
- Mostre-me suas obras, artista, ordenou-lhe o rei.
Aquele, então, apresentou tudo o que possuía.
Aquele, então, apresentou tudo o que possuía.
Perguntou mais uma vez o rei:
- De onde o nobre pintor retira a inspiração para pintar tão divinamente?
- Já respondeu a questão, ó soberano. A inspiração não vem desse mundo, nem dos humanos.
- Percebo que sua arte une ao invés de desunir; seja, pois, bem-vindo a este palácio. Agora vá e continue, ordenou-lhe novamente o rei.
Um comentário:
Taí, arte que une ao inves de desunir...gostei...
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