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LONGA É A ARTE, TÃO BREVE A VIDA

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sexta-feira, 13 de junho de 2008

Violinista, de Evandro Soares.

Disse o artista àquele que o convidara:
- Quando fizer uma exposição artística, não convide apenas os cultos e ricos de sua cidade, nem as autoridades, nem os religiosos, pois a maioria só retribuirá com aplausos e honras. Ao expor a arte, chame também os trabalhadores, os operários, as donas de casa, os desafortunados, e até mesmo os cegos. A arte será sempre um intercâmbio entre os homens, uma união entre eles.
E acrescentou àquele que recebera os convivas:
- Não se deve colocá-la em evidência para ter uma recompensa por parte de quem quer que seja, pois ela não é troféu de ninguém. Muito menos que ela permaneça estranha a qualquer um de nós em virtude de um ser rico ou o outro ser pobre.
Um dos convivas que estava por perto e ouvindo as palavras do artista, ergueu a taça de vinho e brindou:
- Feliz do artista que for responsável e sincero, pois assim a arte fluirá divinamente para todos.

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