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LONGA É A ARTE, TÃO BREVE A VIDA

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terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Valentina, de Marília Fayh.

Valentina, olhe nos meus olhos
Não me estranhe mais
Não duvide mais de mim
Não quero que se arraste
Pelo meu jeito estúpido de ser
e de dizer
Coisas que podem magoar e te ofender
Não me humilhe e nem suje meu nome,
Não se vingue de mim, Valentina
Cada um tem seu próprio jeito
De amar e de se defender
Não quero mais você aos meus pés,
Aos pés da nossa cama
Sem carinho, sem coberta
Ou no tapete atrás da porta
Reclamando baixinho

Palavras são palavras
E a gente nem percebe
O que disse sem querer
Acontece que não sei
Viver sem você, Valentina
Nossa vida só depende
Unicamente de nós dois
Prefiro me desabafar,
Me desesperar
Até provar que sou seu
Levante-se, Valentina, e me diz:
Você ainda é minha?
___
(Livre interpretação das músicas Atrás da porta, de Chico Buarque e Francis Hime e Jeito estúpido de te amar, de Isolda e Milton Carlos)

2 comentários:

wallper.lima disse...

Essa mulher tem os braços mto compridos!
-mas isso não é uma mulher, mas uma escultura!
Um Abraço.
Waleria.

Anônimo disse...

Quando fiz a Valentina pensei exatamente que ser valente era, na verdade, enfrentar vacilando, mesmo morrendo de medo, pois quem sabe, um dia, a valentia se transformaria em coragem?
Um beijo Patrick,
Marília