-
-

LONGA É A ARTE, TÃO BREVE A VIDA

-
-
-

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Série Milagres e Misérias


Brincadeira de Criança, de Ricardo Ferrari.
-

Nossas armas estão na rua

É um milagre

Elas não matam ninguém

-

Os comedores de batatas, de Vincent van Gogh, 1885.

A fome está em toda parte

Mas a gente come

Levando a vida na arte

-
Favela, de Ida Hannemann Campos.

Miséria é miséria

Em qualquer canto

-


Cena da Corte, de Aldo Affortunati, 1905.


Riquezas são diferentes

-


Yamiaura, de Élon Brasil, 2002.

Índio
-
-
Mulato, de Albert Eckhout.
-
Mulato
-

Dois Negros, de Harmensz van Rijn Rembrandt, 1661.


Preto

-

Retrato de Marinela, de Alberto da Veiga Guignard, 1960.
-

Branco

-

Favela, de Orlando Teruz, 1970.
-


Miséria é miséria
-
Em qualquer canto

-

Fábula, de Siron Franco, 1973.

Todos sabem usar os dentes

-

A rainha Dona Mariana da Áustria,
de Diego Rodrigues de Silva y Velazsquez, 1652.
-

Riquezas são diferentes
-
-
-
Retirantes, de Sylvio Pinto.

Ninguém sabe falar esperanto
-
Miséria é miséria
-
Em qualquer canto
-
-
-
Retrato da dama com unicórnio, de Raffaelo Sânzio, 1506.
-
Riquezas são diferentes
-
-
-
São Martin e o mendigo, de El Greco, 1597-99.

Miséria é miséria
-
Em qualquer canto
-
-
-
Criança Morta, de Cândido Portinari, 1944.
-
A morte não causa mais espanto
-
-
-
Alvorecer, meio dia, pôr do sol e crepúsculo,
de Salvador Dalí, 1973.
-
O sol não causa mais espanto
-
-
-
Favela do Túnel Novo, de Inimá de Paula, 1968.

Miséria é miséria
-
Em qualquer canto
-
-
-
La Dansa de Blanco, de Vito Campanella.
-
Riquezas são diferentes
-
-
-
Abstrato, de Tikashi Fukushima.
-

Cores
-
-
-
Raça, de Gisele Ulisse, 2010.
-
Raças
-
-
-
As Caravanas, de Vincent van Gogh, 1888.
-
Castas
-
-
-
A Ciranda de Jesus, de Antônio Eustáquio.
-
Crenças
-
-
-
Cena da Corte, de Giovanni Panza.
-
Riquezas são diferenças
-
-
-
Criança com um chicote, de Pierre-Auguste Renoir, 1885.
-

E as crianças brincam

Com a violência
-
-
-
Viaduto do Chá em 1914 com Teatro Municipal,
de Waldemar Maramgoni, 2008Nesse cinema sem tela
-
Que passa pela cidade
-
Ah, que tempo mais
-
Vagabundo esse
-
Que escolheram
-
Para a gente viver
-
(Música Milagres, de Cazuza/Frejat/Denise Barroso e
Miséria, de Arnaldo Antunes/Sérgio Brito/Paulo Miklos)
-

2 comentários:

Mente Hiperativa disse...

EXCELENTE coletânea de obras!!!

. intemporal . disse...

.

. uma exposição abrangente,,, de um vaga.mundo que no mundo sabe da arte como um momento perene e fecundo .

.

. parabéns .

.

. abraço.te .

.

. paulo .

.