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LONGA É A ARTE, TÃO BREVE A VIDA

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domingo, 13 de setembro de 2009

Série Etnias brasileiras

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Irmãos Kuikuro, de Élon Brasil

Curumim chama Cunhatã
Que eu vou contar
Todo dia era dia de índio
Todo dia era dia de índio
Curumim, Cunhatã
Cunhatã, Curumim
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Descobrimento do Brasil, de Georgina de Albuquerque

Antes que o homem aqui chegasse
As terras brasileiras
Eram habitadas e amadas
Por mais de 3 milhões de índios
Proprietários felizes
Da Terra Brasilis
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Irmãs Yawalapiti, de Gisele Ulisse
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Pois todo dia era dia de índio
Todo dia era dia de índio
Mas agora eles só têm
O dia 19 de Abril
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Floresta magnífica, de Rosina Becker do Valle

Amantes da natureza
Eles são incapazes
Com certeza
De maltratar uma fêmea
Ou de poluir o rio e o mar
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Ipês amarelos, de Clodomiro Amazonas

Preservando o equilíbrio ecológico
Da terra, fauna e flora

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Índia Tupi, de Albert Eckhout, 1641

Pois em sua glória
O índio é o exemplo puro e perfeito
Próximo da harmonia
Da fraternidade e da alegria
Da alegria de viver!
Da alegria de viver!
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Serenim, de Byron Mendes, 2008
E no entanto
Hoje o seu canto triste
É o lamento de uma raça
Que já foi muito feliz
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Caboclo, de Jean-Baptiste Debret, 1820
Pois antigamente
Todo dia era dia de índio
Todo dia era dia de índio

Curumim, Cunhatã
Cunhatã, Curumim

(Música Todo dia era dia de índio, de Jorge Ben Jor)

7 comentários:

. intemporal . disse...

. sublime e bel.íssimo post, querido Patrick .

. a minha curiosidade pelos índios é enorme e desde sempre imensa .

. deixo.TE um abraço, enorme, sempre enorme .

Solyni disse...

Impressionante é a grandeza do que encontramos se nos aprofundarmos em cada palavra da música ou cada cor das imagens...Dor,angustia,amor,piedade,maternidade...Algumasmais explicitas outras nem tanto...Bravo pelo post!

Rabisco disse...

Olá Patrick!
Gostei muito do primeiro e do terceiro quadros!
São absolutamente deliciosamente bons!

Boas escolhas!
=)

Abraço

Canto da Boca disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Canto da Boca disse...

Olá, Patrick, tudo bem?
Que beleza de postagem, naturalmente que a música para emoldurá-la não poderia ser mais perfeita. Ainda essa semana comentava com amigos, sobre uma exposição do Eckhout, no Recife, há cerca de 5 anos atrás. Tudo era impressionante, desde as dimensões das telas, a beleza e precisão técnica, a lâmina dos frutos (dizem que foi o 1º "documento" científico, da flora e da fauna brasileira"), 15 telas, 15 quadros, 15 representações pictográficas do nosso país, mas estão espalhados pelos museus do mundo... Emocionei-me com a citada exposição, maravilhamento igual senti outra vez, apenas quando estive no Museu do Louvre, e vi a Monalisa... Não quero desmerecer os demais artistas aqui expostos, são belíssimos seus trabalhos também, mas quis deter-me no quadro do Eckhout. Parabéns uma vez mais.
Belos dias para ti.
;)

Anônimo disse...

Muito interessantes as fotografias. Mas Jorge Benjor foi profundamente infeliz nessa música ao dizer "Antes que o homem aqui chegasse / as Terras Brasileiras / eram habitadas e amadas / por mais de 3 milhões de índios". ÍNDIO NÃO É SER HUMANO??? =0

Física Marginal disse...

Essa é minha primeira visita e já percebi que vou aprender um monte vindo aqui!
Achei tudo inteligentíssimo. O título do blog e o mote dos posts.
O Google me trouxe até aqui. Minha procura era sobre o Dia do Índio. Acabei encontrando bem mais.
Valeu!