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LONGA É A ARTE, TÃO BREVE A VIDA

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terça-feira, 30 de agosto de 2011

Ouro Preto, de Sérgio Telles, 2008.

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Ói, olhe o céu


Já não é o mesmo céu


que você conheceu


não é mais


Vê, ói que céu


É um céu carregado


e rajado


suspenso no ar


(Trechos da música O trem das 7, de Raul Seixas)


Um comentário:

Osvaldo disse...

Patrick,

Nas palavras de Gullar, a obra de Telles é “exaltação à pintura porque nos leva para um mundo que só existe nos quadros”: “Tessitura de cores e matéria, de tons e meios tons, que vibram como sons que nos estimulam o olfato, que engendram sabores imaginários, enfim, essa tessitura de sensações e significações, de matéria percebida ou sonhada, envolvendo a simbólica geral do corpo e do espírito.”

“De nada adianta observar e aspirar com seriedade à pintura de Sergio Telles sem levar em conta que se trata de uma pintura culta, imantada de saberes aprendidos e apreendidos não apenas nos registros de sua terra, que permaneceram fundamentais, mas também nos registros da história da cultura de várias partes do globo. Além e mais do que isso, Sergio Telles se volta para a apreensão da vida do acontecimento existencial pulsante e latejante nos lugares que lhe despertaram o ímpeto de pintar”, escreve o crítico Souliê do Amaral.