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LONGA É A ARTE, TÃO BREVE A VIDA

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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

A Espera, de Carlos Oswald, 1913.

penso no amor
e uma lembrança antiga
me traz o seu rosto.
Pela urgência do amor
esquecemos de vivê-lo
damos a ele um tempo
que não pode ser dado:
tempo irrecuperável,
intransferível.
Um coração não
pode ficar para outro dia,
outra hora, outra vida.
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(Poema Um coração não pode esperar, de Cáh Morandi)

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